Pode ser necessário recorrer a um psicólogo em algum momento específico ao longo da vida: um processo de adaptação que não está a correr como era esperado, comportamentos desajustados e desenquadrados, o confronto com situações de perda/rotura, ou a tomada de decisões difíceis. Frequentemente, nestas situações o pensamento inicia um ciclo vicioso do qual é difícil sair e a pessoa é conduzida frequentemente a becos sem saída e a caminhos labirínticos de sofrimento psicológico, desconforto e angústia.
Para muitos a Psicologia continua a estar associada unicamente às questões da saúde mental e de forma comum pensa-se que as preocupações e problemas mais relativos ao quotidiano (por exemplo, alterações de emprego, de casa, situações de perda e ruturas relacionais, preocupações com o desempenho escolar e comportamento dos filhos, etc.) se resolvem quando são apenas partilhados com amigos e companheiros. Contudo, estes são entes queridos que nos rodeiam, com quem temos outro tipo de relações (de amizade, de amor, etc.) e não são técnicos especializados que possam solucionar tais questões, que devem ser trabalhadas em contexto terapêutico, de forma a evitar que se cristalizem em “gavetas internas” para sempre seladas, acabando por ter consequências futuras graves no bem-estar e qualidade de vida gerais, bem como noutras áreas do funcionamento pessoal e no relacionamento com os outros.
O primeiro passo, ou seja, reconhecer e ter consciência da situação em que se está é frequentemente o mais difícil, seguido da necessidade de mudança, como algo fundamental a realizar. Também outras situações podem suscitar o recorrer a um psicólogo, tais como a procura de autoconhecimento, o desenvolvimento e o crescimento pessoal.
• Dificuldades emocionais e instabilidade
• Ansiedade generalizada, fobias e ataques de pânico
• Dificuldades no relacionamento interpessoal
• Depressão e Perturbações de humor
• Perturbações de personalidade
• Perturbação obsessivo-compulsiva
• Luto e perda
• Divórcio e separação
• Desenvolvimento pessoal
• Burnout
• Falta de confiança em si
• Medo de experimentar
• Dificuldades em manter níveis de desempenho em diferentes tarefas
• Preocupações com o futuro
O campo de ação dos Psicólogos da Educação é alargado e diverso e expande-se a todos os cenários onde ocorram processos de desenvolvimento, educação e aprendizagem. Intervêm no comportamento humano em contextos educativos, de formação e desenvolvimento pessoal e social (por exemplo, escolas e outras instituições educativas, formais e não-formais, museus, estabelecimentos prisionais, centros educativos, autarquias, centros de formação profissional, serviços de reabilitação, instituições de solidariedade social, lares) (https://escolasaudavelmente.pt/psicologos-escolares/perfil-dos-psicologos-escolares-e-da-educacao/importancia-dos-psicologos-escolares-e-da-educacao)
A Psicologia Educacional também atua entre os adultos e séniors. De acordo com a Ordem dos Psicólogos Portugueses, o campo de intervenção da Psicologia da Educação abrange todo o ciclo vital e dirige-se a vários destinatários, com intervenção direta ou indireta nos processos educativos, entre os quais: alunos e formandos (crianças, jovens, adultos), professores e formadores, famílias, técnicos, instituições e comunidades.
A Psicologia clínica na criança e no adolescente implica a realização de diagnósticos, avaliação psicológica, intervenção psicológica, avaliação da intervenção, conceptualização de casos, acompanhamento psicológico, entre outros. O acompanhamento psicológico pode ajudar as crianças e adolescentes a desenvolverem competências pessoais para a promoção de um desenvolvimento harmonioso e saudável. O envolvimento dos pais é essencial para que o processo terapêutico tenha continuidade.
Entre os adultos e séniors o psicólogo clínico trabalha com temáticas variadas no estudo de casos específicos e ajuda o paciente na compreensão e no alívio de seu sofrimento.
O psicólogo clínico está habilitado para atuar em atendimentos em grupos — como casais, famílias, crianças e adolescentes.
A psicologia clínica é fundamental para a promoção da saúde mental, considerando desde as perturbações mentais e psicodiagnósticos até ás problemáticas que influenciam a saúde mental.
Além disso, a psicologia clínica permite o diagnóstico, a prevenção, a avaliação psicológica, proporcionando a saúde mental e o tratamento de problemáticas muitas vezes negligenciadas.
Quer seja a superar obstáculos na vida ou a melhorar o desempenho desportivo, profissional ou académico podemos trabalhar de forma a que se sinta e desempenhe no seu melhor nível.
No Es’cool temos o compromisso de ajudar os atletas, as suas famílias e treinadores a enriquecerem as suas vidas através do desporto: aprendendo competências para a vida, alcançando elevados níveis de desempenho e desfrutando da sua participação desportiva.
Trabalhamos com atletas e profissionais que estão comprometidos com a potencialização da sua performance, independentemente do desporto/profissão, idade, sexo ou nível de competência atual.
Trabalhamos na melhoria contínua das competências individuais que, por sua vez, vão influenciar o desempenho, contribuindo para alcançar os objetivos propostos e, simultaneamente, a promover o bem-estar psicológico.
Assim, atuamos a diferentes níveis:
– Treino e promoção de competências psicológicas que sejam facilitadoras do desempenho (ex. diálogo interno, imagética, formulação de objetivos, autorregulação emocional, definição e implementação de rotinas, foco atencional, etc.)
– Avaliação e intervenção nas necessidades e/ou dificuldades ao nível psicológico que afetam os atletas, preocupam os treinadores e os pais (ex: quebras súbitas de rendimento; ansiedade pré-competitiva e competitiva, confiança, motivação, adversidade, linguagem corporal, recuperação psicológica de lesões, etc),
– Assessoria junto dos líderes para que possam potenciar o seu trabalho com os atletas/colaboradores, promovendo competências de liderança, comunicação e resolução de conflitos na equipa
– Prevenção de riscos psicossociais / Promoção da saúde mental de todos os envolvidos em contextos exigentes e muitos expostos a riscos psicossociais.
– Apoio aos pais no seu papel de suporte à experiência desportiva e competitiva dos filhos, garantindo o sucesso da participação desportiva das crianças e jovens na promoção do seu desenvolvimento pleno.
A psicoterapia individual ou em grupo é um tratamento psicológico, baseado em princípios científicos enquadrados teoricamente, no contexto da relação com profissionais com o propósito de reduzir o sofrimento psicológico, promovendo o desenvolvimento pessoal e a possibilidade de fazer escolhas livres e conscientes. O processo psicoterapêutico desenvolve- se no contexto de uma relação de confiança na qual, através da expressão verbal e não verbal, os psicoterapeutas e os pacientes/clientes cooperem no sentido da mudança (https://www.ordemdospsicologos.pt/ficheiros/documentos/formaa_aao_em_psicoterapia.pdf).
A Terapia Cognitiva foi fundada no início dos anos 60 propondo inicialmente um “modelo cognitivo da depressão” mas que rapidamente evoluiu para a compreensão e tratamento de outras problemáticas. A terapia cognitivo-comportamental (TCC) tem sido adaptada a uma grande variedade de culturas e idades, desde crianças pequenas até adultos com idade mais avançada. Pode ser utilizada em grupo, casal e família. É utilizada para tratar diversas perturbações mentais de forma eficiente. Seu objetivo principal é identificar padrões de comportamento, pensamento, crenças e hábitos que podem estar na origem dos problemas e indicar técnicas para alterar essas perceções de forma positiva. Não se destina apenas ao tratamento de perturbações mentais, mas também nas problemáticas que influenciam o dia a dia, como dificuldades nos relacionamentos, luto, perdas, lidar com o stress, desenvolvimento pessoal, entre outros.
Nas crianças e adolescentes as TCC´s podem ter um papel muito importante, uma vez que muitas das perturbações mentais e das problemáticas que afetam a saúde mental nos adultos tiveram início na infância. A identificação precoce dos sinais e o tratamento adequado poderão promover a saúde mental e um desenvolvimento saudável.
Na Terapia Cognitiva e Comportamental os pacientes e os terapeutas trabalham em conjunto para identificar e compreender os problemas e a relação entre pensamentos/cognições, emoções e comportamento.
Uma outra abordagem que utilizamos é a Terapia da Aceitação e Compromisso.
Em geral, as pessoas procuram a terapia com uma ideia associada ao controlo emocional. Querem reduzir/livrar-se da depressão, da ansiedade, da necessidade de beber, de memórias traumáticas, de baixa autoestima, do medo da rejeição, da raiva, tristeza, etc…
Nesta abordagem, não há tentativa de reduzir, alterar, evitar, suprimir ou controlar estas experiências. Em vez disso, as pessoas aprendem a reduzir o impacto e a influência de pensamentos, emoções e sentimentos indesejados, utilizando de forma eficaz a atenção plena. Em termos leigos o objetivo da ACT é viver a vida inteira, completa e com significado, enquanto aceitamos a dor que, inevitavelmente, aparece.
Aprendem a parar de lutar com o que se passa dentro de si, a abrirem-se a esses pensamentos e emoções, a encontrar espaço e a permitir que estes surjam e desapareçam sem luta. O tempo e a energia (e o dinheiro) gastos anteriormente a tentar controlar como se sentem, são agora investidos em ações eficazes (guiadas pelos seus valores) para mudar a sua vida para melhor.
Em termos técnicos é aumentar a flexibilidade psicológica. A capacidade de estar no momento presente, envolvido e totalmente disponível às experiências e abrir espaço a todos os pensamentos e emoções que surjam e fazer o que importa: atuar em linha com os seus valores, atuar de forma eficaz.
Qualquer pessoa pode beneficiar de um processo psicoterapêutico. Quer seja numa perspectiva de recuperar saúde psicológica, de reforçar o conhecimento de si ou de potenciar o seu funcionamento global.
Aspectos centrais da Psicoterapia:
Aliança terapêutica: a qualidade do relacionamento entre o terapeuta e o paciente é determinante na eficácia do processo.
Activação de recursos: o processo psicoterapêutico apoia na mobilização de recursos pessoais para realizar a mudança necessária e consolidá-la.
Actualização e Clarificação: na psicoterapia o paciente encontra um espaço seguro para organizar a sua história de vida de uma forma mais justa para si, e para ganhar consciência dos seus padrões cognitivos, emocionais, relacionais e comportamentais.
Flexibilidade e Transformação: trabalha-se a flexibilidade mental e a capacidade de foco no momento presente, bases fundamentais de qualquer mudança efectiva.
Resiliência e tolerância à frustração a psicoterapia ajuda a aumentar a tolerância à angústia e à imprevisibilidade, incidindo em estratégias que apoiam numa maior capacidade de adaptação.
Higiene mental e auto-cuidado: ao longo de um processo psicoterapêutico implementam-se diversos hábitos de auto-cuidado que favorecem não só a mudança, mas também a manutenção dos ganhos obtidos.
Sinais de que pode beneficiar da Psicoterapia:
Emoções intensas e difíceis de gerir, que o fazem sentir esmagado e afectam o dia-a-dia;
Diversas áreas da vida com alterações (sono, apetite, humor, comportamento diário, capacidade de trabalho, disponibilidade nas relações);
Apesar dos seus esforços, as suas dificuldades persistem e não consegue sentir-se efectivamente melhor de forma sustentada;
Problemas físicos associados a eventos significativos ou estados emocionais intensos e/ou persistentes no tempo (enxaquecas, alergias, problemas digestivos e intestinais, dificuldades em engravidar, tensão e dores musculares, alterações na tiróide…).
A avaliação psicológica é uma área da psicologia dirigida à compreensão de problemas pessoais, grupais, institucionais ou sociais. Nesse sentido, entre as tarefas envolvidas num processo de avaliação psicológica deve-se incluir a análise de diversos aspetos relacionados ao sujeito e ao contexto em que se está a avaliar.
O psicólogo que realiza uma avaliação psicológica dispõe de um número significativo de ferramentas (técnicas e testes) que o auxiliam a coletar as informações necessárias para a condução do processo avaliativo. Entre as ferramentas disponíveis, encontram-se as entrevistas e os instrumentos de avaliação – os testes psicométricos, cognitivos, projetivos. Porém, é importante enfatizar que os testes psicológicos são apenas ferramentas, meios para se alcançar um fim, e nunca um fim em si mesmo.
A avaliação Psicológica permite aumentar a compreensão da situação atual e estabelecer pistas para a intervenção mais adequada.
A avaliação psicológica pode ser realizada em diversas áreas:
• Avaliação da personalidade;
• Avaliação neuropsicológica;
• Avaliação intelectual, cognitiva e emocional;
• Avaliação para fins de processos de reforma;
• Avaliação de aptidão para a aprendizagem escolar.
Nas crianças e adolescentes, a avaliação psicológica tem como objetivo compreender o seu funcionamento cognitivo de forma a desenvolver a intervenção mais adequada à problemática identificada.
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